terça-feira, 8 de abril de 2008

À conquista de outros mundos!

Já que este blog é exclusivamente destinado a ti, tomámos a liberdade de criar um outro artigo que tem como finalidade esclarecer algumas das tuas dúvidas. Pareceu-nos a nós que, um dos nossos assíduos leitores, António Cuco, levantou uma questão importantíssima!
Temos vindo a abordar temas como a cura do envelhecimento e o aumento da esperança média de vida. Como tal, existem grandes problemas que advém destas descobertas que têm como principal objectivo manter o ser humano com vida por muito mais tempo. Um desses problemas, que muitos dos nossos leitores até já verificaram, é a sobrelotação do planeta Terra. É certo que continuarão a existir atropelamentos, suicídios, homicídios, incêndios… No entanto, possivelmente, isto não irá ser suficiente para um dia mais tarde ainda conseguirmos caber todos na Terra. E o nosso “petróleo do futuro”? É verdade… se não começarmos a poupar os recursos do planeta, vamos mesmo ter de abandonar a Terra, quer haja sobrelotação ou não. Esse é outro problema no qual poderás reflectir!
Segundo Aubrey de Grey e a NASA (que já se encontra a estudar o caso), a questão da sobrelotação poderá ser resolvida com a colonização de outros planetas como, por exemplo, Marte. Talvez pareça um pouco impossível a adaptação de um ser humano a um clima tão hostil, como o que possui o planeta Marte. No entanto, já se começam a dar os primeiros passos relativamente a esta solução. Os principais objectos de estudo de organismos vivos em outros planetas, bem como as cobaias utilizadas na avaliação das possibilidades de transferência de vida entre planetas, têm sido as bactérias. Estes são realmente organismos muito simples, naturalmente capazes de sobreviver tanto a uma viagem interplanetária, como às severas condições atmosféricas. No entanto, este estudo começa a expandir-se, abrangendo organismos mais complexos, como os líquenes.
Os líquenes, já conhecidos por resistirem a ambientes agrestes no planeta Terra, provaram que têm a capacidade de resistir a uma total exposição às árduas condições do espaço, em particular, aos elevados níveis de radiação ultravioleta, sem nunca perderem a capacidade de realização de fotossíntese. Os resultados obtidos pelo estudo indicam ainda que existe uma grande probabilidade destes organismos conseguirem sobreviver na superfície de Marte, o que já é considerado um enorme avanço em relação à transferência de vida entre planetas. Esta solução, embora nada simples, possivelmente irá trazer-nos a esperança de colonizar outros planetas.
É completamente absurdo pensares em deixar a tua casa em Almada para ires viver no Porto. Bom… Como reagirias se tivesses de sair da tua casa…do teu país… do teu continente… do teu PLANETA para ires viver em Marte? Sem dúvida uma mudança radical mas, não se esqueçam que, de uma forma ou de outra brevemente isto terá de acontecer. Se não for pela sobrelotação terrestre será porque actualmente não cuidamos convenientemente do nosso planeta ou até mesmo porque o planeta Terra será engolido pelo Sol! O Futuro é incerto…


- Vem aprender a manter a tua chama acesa! -